segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Amplificador de Som Simples com 1 Transistor






Esquema para Dowload



Mini Amplificador Com 1 Transistor 13007 De Fonte De PC
Olá a Todos!!!

No post de hoje, trazemos um super interessante Mini Amplificador de Audio para montar, de forma muito simples com apenas 3 componentes eletrônicos, e que tem uma sonoridade aceitável, para aqueles velhas caixas em casa sem fazer nada, da para fazer os altos falantes se moverem, é um amplificador de configuração Classe A, alimentado por uma bateria de 12V, que você pode utilizar uma fonte mesmo, e tem qualidade e potência razoável, dá tranquilamente para escutar suas músicas favoritas sem se preocupar.

O transistor é o D13007, que encontramos nas maiorias das fonte de computadores ATX. O esquemático para podermos montarmos, bastante simples, pouquíssimos componentes, e de muito fácil construção.

Mini Amplificador com 1 transistor 13007
 - Diagrama Esquemático Mini Amplificador com 1 Transistor 13007
Lista de Materiais
TR1 --------------------------- Transistor D13007 ou MJE13007 "depende do fabricante"
R1 ----------------------------- Resistor 1.2K/1W (marrom, vermelho, vermelho)
C1 ----------------------------- Capacitor Eletrolítico 2.2μF / 25V
P1 ----------------------------- Potenciômetro 10K
Diversos ---------------------- Plugue, chave L/D, estanho, fios, etc.

Para quem deseja acompanhar a montagem e os testes de som que fizemos, lhes convidamos para clicar no link abaixo na descrição desse post, do vídeo que postamos.

E por hoje é só, espero que tenham gostado!!!
Qualquer dúvida, digita nos comentários que logos estaremos respondendo.

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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Transmissor FM Caseiro de Médio Alcance









http://eunsetee.com/bkHk

http://eunsetee.com/bkAb

http://eunsetee.com/bk9m

Transmissor de FM com BD 135 (Testado)
Estou compartilhando este projeto por se tratar de um equipamento de fácil montagem e com excelente rendimento.
Fiz e utilizei durante muito tempo.
       
                            
a pois ter concluído todo o esquema para ligar o transmissor de FM e preciso ligar uma lampada em serie com a saída
segue o esquema
                               

lista de material
Semicondutores:

Q1 - 2N2218 ou BD135 - transistor NPN - ver texto

Q2, Q3 - BD135 ou equivalente - transistor NPN de média potência


Resistores: (1/8W, 5%)

R1- 10 kO (marrom, preto, laranja)

R2- 4,7 kO (amarelo, violeta, vermelho)

R3- 100 O (marrom, preto, marrom)

R4- 15 k O a 22 k O - ver texto

R5- 2,7 k O (vermelho, violeta, vermelho)

R6- 22 O x 1W (vermelho, vermelho, preto)


Capacitores:

C1- 10 nF - cerâmico

C2- 10 pF - cerâmico

C3- 22 nF - cerâmico

C4- 100 nF - cerâmico

C5- 4,7 µF/16V - eletrolítico

CV1, CV2, CV3 - trimmers comuns 


Diversos:

L1 a L4 - bobinas 

J1 - jaque de entrada

Placa de circuito impresso, radiadores de calor para os transistores, material para a fonte de alimentação, jaque de saída de antena, material para antena, fios, solda, fonte de sinal (microfone ou mixer), etc.

Transmissor FM Caseiro de Baixo Alcance













O circuito a seguir é de um transmissor de FM muito simples, já montado diversas vezes também.
É um projeto bem conhecido e está disponível em vários locais na internet.

Você pode usar um microfone de eletreto comum, de 2 terminais na entrada, utilizar este circuito para espionagem,
escondido dentro de um vaso por exemplo.
Pode também, no lugar do microfone, inserir sinais de audio de um CD-Player, mp3-Player, etc; Utilizando como pequena rádio.

O alcance é pequeno, de apenas algumas dezenas de metros.
O circuito é muito interessante para fins didádicos no aprendizado sobre transmissores.
Nenhum componente é crítico, podendo ser utilizado equivalmentes.


O capacitor variável, pode ser substituído por um capacitor fixo naquela faixa de valores.
A Bobina L1, é feita por 4 voltas de fio 18AWG ao redor de uma caneta.
Variando o espaçamento entre as espiras, você varia a frequência de transmissão.
A tensão de alimentação pode ser de até 12V, porém, com ótima filtragem para que não ocorram ruídos de 60Hz.

Utilize um rádio, sintonizado na frequência desejada, e varie o espaçamento das espiras até obter o sinal no rádio.

Caso queira um alcance pouca coisa maior, coloque um fio na base do transistor BF-494 que servirá como antena.

Montando um Rádio Retro com Caixa de som Antiga






APRENDA MAIS
Olá pessoal! Muitos amadores de rádio, depois de fazerem a próxima mão, chegar ao dilema - onde tudo isso "empurrou", e então as pessoas não teriam vergonha de mostrar. Bem, digamos com o corpo agora, não é tão um grande problema. Agora você pode encontrar na venda muitos edifícios acabados ou usar gabinetes adequados a partir de qualquer falha e desmontado para os detalhes do equipamento de rádio para seus projetos, bem como aplicar materiais em seus próprios artesãos ou em tudo que ele vai cair na mão .
Mas dar assim para falar o "commodity" de seu design ou agradar os olhos, em casa - é o problema de não um rádio amateler.
Vou tentar descrever brevemente aqui como fazer os painéis da frente para o artesanato em casa.

Para o desenvolvimento e desenho do painel frontal, uso programa gratuito FrontDesigner_3.0. O programa em uso é muito simples, tudo fica claro imediatamente, no processo de trabalho com ele. Tem nele uma grande biblioteca Sprites (desenhos), é algo como Sprint Layout 6.0.
Quais são os mais acessíveis ao rádio sheetworks. - É plexiglass, plástico, madeira compensada, metal, papel, vários filmes decorativos e assim por diante. Todo mundo escolhe para si o que é mais adequado para condições estéticas, materiais e outras.

Limpeza e Troca de Pasta Térmica Note Acer Aspire 5733






Trocar a pasta térmica do processador de tempos em tempos é essencial para garantir seu bom funcionamento. Como já foi explicado, o componente ajuda a manter a temperatura do chip baixa, criando uma superfície sem falhas entre o dissipador de calor do cooler e o die do processador.


A composição da pasta térmica afeta no período em que precisa ser trocada. Versões mais baratas, feitas com silicone e óxido de zinco, devem ser substituídas uma vez por ano. Já as pastas que usam cerâmica ou prata na composição podem ficar de 5 a 10 anos no computador. Mas lembre-se, toda vez que retirar o cooler para uma limpeza, será necessário trocar o material.

Tendo isso em mente, avalie se o seu PC está precisando de nova pasta térmica. Caso a resposta seja positiva, aprenda como fazer a troca no tutorial a seguir.

Processador com pasta térmica
Aprenda a trocar pasta térmica do processador; confira antes a garantia do PC
Passo 1. Antes de tudo é preciso saber o modelo do seu processador. Isso fará com que você possa ir ao site da fabricante e verificar a forma correta de encaixe/desencaixe do modelo do cooler. Entre em “Painel de Controle” > “Sistema e Segurança” > “Sistema”;


Destaque para informação sobre processador no Painel de Controle
Passo 2. Separe o material. Além da própria pasta térmica, você precisará de chave phillips, álcool isopropílico, cotonetes e um objeto rígido de superfície chata, que pode ser uma régua, estilete ou espátula;

Material necessário para troca da pasta térmica 
Passo 3. Desconecte todos os cabos do gabinete e use a chave phillips para retirar os parafusos traseiros. Observe se há algum selo de lacre de segurança colado ao gabinete. Caso haja, só retire-o se o computador estiver fora do prazo de garantia, caso contrário ela será perdida;

Abertura do gabinete com chave philips
Passo 4. Retire eventuais parafusos da lateral direita do gabinete. Com a tampa solta, empurre-a na direção indicada pela seta na imagem abaixo;


Seta indica direção para empurrar tampa lateral do gabinete
Passo 5. Coloque as mãos em partes não pintadas da carcaça do gabinete e deixe por aproximadamente 30 segundos. Retire as mãos, deixe-as uns 5 segundos afastadas e depois coloque novamente, repetindo o procedimento três vezes. Isso irá tirar a eletricidade estática do seu corpo, evitando queimar os componentes do PC;

Eliminação da eletricidade estática do corpo
Passo 6. Retire o fio de eletricidade que liga o cooler à placa mãe;

Retirada do fio de eletricidade do cooler da placa-mãe
Passo 7. O processador usado neste tutorial é da Intel, cuja maior parte dos modelos são retirados do mesmo jeito. Observe que o cooler possui quatro travas, indicadas por setas vermelhas na foto abaixo. Coloque a chave de fenda na ranhura e gire no sentido anti-horário, repetindo o procedimento nas quatro travas;

Passo 8. Usando dois dedos, segure as travas por baixo e puxe-as para cima, o que irá soltar o cooler da placa-mãe. Agora basta puxar a peça cuidadosamente para retirá-la do PC;

Puxe as travas do cooler para cima com os dedos

Passo 9. Umedeça um cotonete com álcool isopropílico e retire todo o vestígio da pasta antiga que estiver no dissipador de calor (a peça metálica acoplada ao cooler);

Retirada da pasta térmica antiga do dissipador de calor do cooler
Passo 10. Umedeça outro cotonete limpo para retirar a pasta térmica antiga também do processador. Se houver muita poeira no local, aproveite para limpar o computador seguindo as dicas deste tutorial;

Retirada da pasta térmica antiga do die do processador
Passo 11. Pegue uma pequena quantidade de pasta térmica, como indicado na imagem à esquerda, e aplique no centro da área circular do dissipador de calor, como mostrado na foto à direita;

Indicação da quantidade de pasta térmica a ser aplicada no dissipador de calor

Passo 12. Com o auxílio da régua ou estilete, espalhe a pasta térmica por todo o centro do dissipador de calor. Deixe a camada fina, pois o excesso de pasta prejudica a transferência de calor. O resultado deve ficar como o da imagem à direita;

Como pasta térmica deve ser espalhada e ficar no dissipador de calor

Passo 13. Puxe as quatro travas do cooler para cima, até ouvir um estalo. Reposicione a peça no PC, alinhando as travas aos furos correspondentes na placa-mãe;

Indicação dos furos da placa-mãe onde são inseridas as travas 

Passo 14. Pressione as bordas do cooler sem mexer nas travas. Quando a peça já estiver encaixada no processador, empurre as travas para baixo e, com a chave de fenda, gire-as no sentido horário para travar a posição. 

Alinhamento do cooler à placa mãe 
Passo 15. Reconecte o fio de eletricidade do cooler na placa-mãe e feche o gabinete. Pronto, agora sua pasta térmica já está trocada e você pode ligar o PC novamente.

Troca de Célula de Energia Notebook Acer Aspire 5733






Recebemos constantemente aqui no blog muitas perguntas referentes à como consertar ou recuperar a capacidade de carga de uma bateria de notebook.

Conforme já citamos em alguns posts anteriores, primeiramente, precisamos explicar um pouco sobre o desgaste da mesma.


O aparecimento de uma pequena porcentagem de desgaste em baterias com mais de 1 ou 2 anos de uso é considerado relativamente normal para a maioria dos modelos, principalmente quando se tem um uso intenso ou até mesmo errado da bateria. (saiba mais sobre uso errado da bateria aqui).
A tendência é ter sempre ocorrer um maior desgaste do produto com o passar do tempo, pois bateria é um tipo de artigo que não dura para sempre, fique ciente disso!

Em média, baterias de Lítio duram cerca de 300 a 500 ciclos de carga. Tudo depende da marca e modelo desta bateria, do consumo do notebook e da forma com ela está sendo utilizada.

Existem casos em que a bateria fica apenas descalibrada e passa a ter um tempo de descarga maior ou a indicar o tempo de duração em horas de forma errada. Para este tipo de situação existe o procedimento de Calibrar a Bateria do Notebook. (Saiba mais sobre calibrar a bateria do notebook aqui).

Agora que você entendeu que as baterias sofrem o chamado desgaste natural, vamos falar um pouco sobre consertar.

Conserto da bateria de Notebook
Se você já pesquisou em outros sites ou fóruns de discussões é provável que tenha visto sobre duas possibilidades de conserto de bateria:

Colocar a bateria no congelador (CUIDADO!)
Queremos deixar claro que NÃO indicamos este tipo de ação!

bateria notebook no congeladorEste é um tipo de crença popular, onde muitos juram que colocando sua bateria no freezer por algumas horas ou dias, depois de a embalar em camadas de jornal ou plástico recuperam parte da duração de carga da bateria.

Alguns chamam de processo de “Ressucitar a bateria”, porém é um método que pode gerar muitos riscos, o principal dele é o da umidade que pode danificar os circuitos internos da placa lógica da bateria, podendo oxidar (enferrujar) sua parte interna ou também seus pinos conectores.

Fabricantes de baterias recomendam que baterias sejam acondicionadas em temperaturas entre 15ºC a 20ºC graus célsius. Nunca abaixo de 5ºC graus e nem acima de 25ºC graus. Ou seja o procedimento vai contra as indicações.

Nos relatos, alguns afirmam que deram certo para baterias que não seguravam nenhuma carga e passaram a durar um tempo considerável.

Se por acaso você tem uma bateria que está totalmente inutilizada e quer arriscar, tome todos os cuidados necessários e tenha consciência dos riscos envolvidos.

As chances de sucesso com um procedimento deste nível é muito baixo.

 

Troca de Células internas
 

Outro possível método para recuperar uma bateria desgastada é a troca das células internas que são similares a pilhas de controle remoto (porém tem suas particularidades, não pense em usar uma pilha comum).

Seconserto de bateria de notebook você tem uma boa de experiência com eletrônica, teoricamente seria uma ação simples, desmontar a carcaça da bateria, retirar a células antigas, substituir pelas novas, soldar o que for necessário e encaixar tudo, porém existem algumas complicações e ricos. Vamos listar a seguir:

Complicadores e Riscos da troca de células da bateria de notebook:
Risco de Explosão de células
Sem o devido cuidado, como choques, superaquecimento ou uma possível inversão na ligação de polos de energia podem levar a acidentes como a explosão das células, que além de danificar a peça podem gerar queimaduras e ferimentos em seu corpo.

Encontrar a célula nova e compatível não vai ser fácil
Você não vai encontrar muito facilmente um lugar para comprar células de baterias de notebook no Brasil. Importar pode ser uma alternativa se entender o assunto, porém alguns problemas podem ser enfrentados como: o risco de comprar o produto incompatível, com mesma voltagem, o longo prazo de envio, pagamento em dólar, risco de comprar peças usadas, sem garantia entre outros complicadores.

O defeito está na Placa lógica, não nas células
O problema pode estar além das células. Em alguns casos a placa lógica pode ter apresentado defeito. Encontrar, trocar ou consertar esta peça será um grande complicador.

Bateria de notebook aberta exemplo
Exemplo de bateria de notebook aberta

  Os softwares / drivers internos que não reconhecem novas células
Todas as baterias possuem nesta placa lógica interna um pequeno programa que informa o nível de carga para o notebook. Para muitos modelos este programa é responsável também pelo reconhecimento da bateria pelo equipamento, sem este ela não funcionaria. Existem casos que uma mudança ou retirada das células originais pode dar um “reset” ou corromper este software, inutilizando a bateria.

Na placa lógica também existem sistemas de segurança que armazenam as informações sobre as células em um chip de memória não-volátil e podem bloquear a carga da bateria caso elas sejam substituídas.

Danificar a placa lógica no procedimento
A placa lógica é uma parte sensível, em alguns modelos mais que outros, ao montar e desmontar, ou ao trocar soldas e afins, o risco de causar um dano irreparável é grande.

bateria de notebook placa lógica
Placa lógica e Células da bateria aberta

Conclusão:
Assim com um fabricante, não indicamos nenhum dos procedimentos de reparo citados, os dois métodos não trazem nenhum tipo de garantia de funcionamento a aumentam as chances de agravar o problema. Porém, como estudamos em alguns casos na internet e em conversas com usuários de notebooks é possível realizar esses consertos, porém o processo do conserto é difícil e pode danificar outros componentes do notebook e os resultados obtidos são incertos. Cabe ao usuário ver se o risco vale a pena.

Nossa indicação é que, ao constatar que sua bateria está a um nível de desgaste muito alto, o melhor a fazer é comprar uma bateria nova, com procedência e garantia nacional.

Alto-falante Caseiro, Com Material Reciclável, Fácil de Fazer







Você sabe como funciona um alto-falante? No vídeo, nós mostramos. 

O que faremos hoje é um pouco diferente: vamos criar um alto-falante a partir do zero. E o melhor de tudo, utilizaremos objetos simples, baratos e fáceis de encontrar.

Os materiais
Um prato de isopor;
Cartolina;
Fita crepe e fita dupla face;
Papel sulfite;
Cola quente;
Imãs;
Fio de cobre esmaltado (aproximadamente 2 metros, preferencialmente AWG 30);
Tesoura.
No nosso caso, utilizamos quatro imãs cerâmicos de 100x50 mm cada um. Os imãs de neodímio são mais eficientes por serem mais poderosos. O tamanho e o formato deles também não importa, desde que a bobina seja construída de acordo com essas características.

Por exemplo: você pode utilizar um ou mais imãs quadrados, mas deverá construir a bobina também nesse formato. O funcionamento será o mesmo.

Iniciando a montagem
O primeiro passo é cortar duas tiras de papel sulfite do mesmo tamanho do conjunto de imãs; a primeira deve ser cerca de duas vezes mais comprida que a segunda. Depois de preparar o sulfite, vamos cortar a cartolina. Precisamos de dois pedaços de papel de aproximadamente 8x5 cm cada, que é o tamanho médio de um cartão de visitas.

Os dois pedaços de cartolina devem ser dobrados em “W”, pois eles vão servir como suporte para o nosso alto-falante caseiro.


Agora, vamos enrolar a primeira tira de papel no conjunto de imãs: ela precisa ficar bem justa. Depois de enrolada, um pedaço de fita crepe servirá para fixar tudo. A segunda tira deve seguir o mesmo procedimento.

Enrolando a bobina
O próximo passo é muito importante e deve ser executado com calma.

Vamos enrolar o fio de cobre esmaltado no nosso conjunto de imãs. Deixamos uma sobra de aproximadamente dez centímetros e, então, começamos a enrolar. Serão necessárias cerca de 60 voltas. O fio pode ficar sobre si mesmo, mas é importante destacar que ele deve estar firme.

 

No final, prendemos tudo com fita crepe e deixamos sobrar mais um pedaço de cerca de dez centímetros, como no início.

Depois de enrolar o fio, com muito cuidado vamos retirar o imã e a primeira camada de papel, que deverá sair facilmente. Não se preocupe em se danificá-la, pois ela não terá mais serventia.


A nossa bobina está pronta e deve estar com um pouco de folga; veja que ela encaixa no conjunto de imãs sem prender. Isso é importante, pois é o movimento entre eles que fará o som ser reproduzido.

Se você já construiu um eletroímã antes, você vai reconhecer esse processo. O fio que foi enrolado no cilindro de papel forma uma espiral que, quando recebe uma corrente elétrica, gera um campo magnético. Esse, por sua vez, reage com o imã permanente, resultando em movimento.

Como esse campo magnético só existe quando há corrente elétrica passando pelos fios, a sua força pode ser controlada. O aparelho de som envia sinais elétricos de diferentes intensidades para a bobina e isso faz com que ela modifique o seu campo magnético várias vezes por segundo.

Finalizando a montagem
Agora, é preciso colar a bobina que acabamos de construir na parte traseira do prato de isopor, bem no centro. Colamos também nossas “molas” feitas com cartolina: uma de cada lado e mantendo tudo em paralelo.


O que sobrou da cartolina será a base do nosso alto-falante. Vamos colar o conjunto de imãs com um pedaço de fita dupla-face bem no centro. Colocamos um pouco de cola na outra parte das molas de papel e encaixamos o alto-falante na base. Como podemos ver, a bobina fica suspensa sobre o imã.

Logo em seguida devemos prender os fios na base do alto-falante, mas lembre-se: o conjunto precisa se movimentar, por isso, não deixe os fios muito esticados desde a bobina até a base.

Os fios também precisam ser descascados para que sua conexão com um aparelho de som seja possível. Como estamos utilizando cobre esmaltado, a maneira mais fácil de fazer isso é utilizar um isqueiro para queimar as pontas.


Testando nosso alto-falante artesanal
Agora vem a melhor parte: os testes. Conectamos os fios à saída de som de um receiver e colocamos uma música para tocar. Os resultados são impressionantes para um alto-falante artesanal construído com um prato de isopor.

Mas lembre-se: os alto-falantes profissionais possuem um sistema que dissipa o calor produzido pela bobina, ao contrário desse. Portanto, não exagere nos graves!

BÔNUS!
Somente por curiosidade, construímos um segundo modelo, um pouco mais Frankenstein que o primeiro. Se você já teve algum carrinho a pilhas, certamente já viu um motorzinho desses dentro do brinquedo. O princípio do funcionamento dele é o mesmo: uma bobina com imãs em volta.

Colamos o motor no centro do prato de isopor e ligamos os fios na saída de som do receiver. A qualidade sonora não é a mesma, mas é interessante ver como tudo funciona.

Um pouco de teoria
Quem já viu um alto-falante certamente percebeu que eles são cônicos. Sua construção é bastante simples, tanto que, desde sua invenção no início do século XX, pouca coisa mudou. Um alto-falante comum consiste em poucas peças: um cone de papel (ou outros materiais similares), uma bobina elétrica e um imã. A bobina é um eletroímã, que fica posicionada na base do cone de papel envolta pelo imã permanente.

Os sinais elétricos fazem com que a bobina alterne entre os polos positivo e negativo, o que faz com que ela seja atraída ou empurrada pelo imã que fica em volta dela. Isso ocorre várias vezes por segundo, movimentando o cone de papel e gerando um deslocamento de ar. Esse movimento transforma os sinais elétricos nos sinais sonoros que ouvimos.

O nosso modelo rudimentar reproduz esse sistema com muita precisão. A diferença é que a qualidade do som não é a mesma devido às condições. De qualquer maneira, não é muito mais divertido aprender a construir o seu próprio alto-falante do que apenas ver na teoria como ele funciona?