Esquema eletrônico
E um dos componentes que mais cresce no mundo do som automotivo são os módulos amplificadores de potência.
O mercado de módulos é gigantesco. Várias marcas e modelos. Como consequência, temos inúmeros módulos com características distintas entre elas e, para manter um padrão, elas foram divididas em classes, dependendo do propósito de cada um.
Atualmente, os módulos são geralmente divididos em 4 classes diferentes. Vamos ver a característica de cada uma delas abaixo:
Classe A: Os módulos amplificadores automotivos classe A, tem como característica principal a alta qualidade e baixa distorção sonora. Por outro lado, a sua eficiência é significativamente baixa. O rendimento de um módulo classe A varia em torno de 25% de eficiência, ou seja, se o módulo possui potência máxima de 150 Watts RMS significa que aproximadamente 450 Watts são transformados em calor. No geral, sua potência deveria ser 600 Watts RMS porém apenas 150 Watts RMS são transformados em ondas sonoras, o restante em calor. Além de gastar muita energia, o mercado de módulos classe A é bem escasso e o preço é significativamente alto em relação às outras classes.
Classe B: Diferentemente dos módulos classe A, os módulos de classe B trabalham com muito mais rendimento porém com menor qualidade sonora. Na teoria, seu rendimento varia em torno de 65% porém gera bastante distorção em volumes baixos. Assim como os módulos classe A, este modelo de módulo também é muito raro encontrar no mercado
Classe A/B: Esse modelo de módulo amplificador é uma junção dos classe A e B. Geralmente possui uma eficiência de aproximadamente 50% (se o módulo possui potência máxima de 500 Watts RMS, ele irá usar mais 500 Watts de consumo para transformar em calor) e a qualidade sonora é melhor que os classe B. Nesta classe, os fabricantes utilizaram as qualidades do classe A com a eficiência dos classe B. Na maioria dos casos, os módulos classe A/B são utilizados para som stereo ou para ligar alto falantes de alta frequência
Classe D: Muitos consideram esta classe de amplificadores como sendo digitais porém os classe D não levam a letra D por serem digitais pois atualmente a maioria dos módulos classe D são baseados em princípios analógicos. Uma das exceções é a linha DSP da Taramp’s que é considerado classe D e possui processamento digital dos sinais de áudio. Os amplificadores classe D possuem alta eficiência de consumo (em torno de apenas 5% a 10% são transformados em calor) porém não é aconselhado para quem busca alta qualidade e fidelidade sonora, pois pode gerar pequenas distorções em altas frequências ou ainda podem interferir nas frequências de radio AM. Na maioria dos casos, esta classe de módulo é utilizada para o uso em subwoofers.
Existem ainda módulos de várias outras classes que tem menos relevância em se tratando de amplificador automotivo portanto não abordaremos aqui.
Em resumo, podemos concluir que, os módulos mais utilizados hoje em dia são os classe A/B e D que em conjunto, possuem uma boa relação custo/benefício. Grande parte dos entusiastas de som automotivo instalam um módulo classe A/B para tocar os drivers, e tweeters que não necessitam de muita potência para gerar altos picos de som, ao contrário dos subwoofers que precisam bastante potência para proporcionar sons graves e é aí que entram os módulos classe D.
É importante salientar que o mercado de som automotivo evolui a cada dia e, aos poucos, os módulos classe D irão substituir os de classe A/B pois com as novas tecnologias, os módulos vão ficando mais potentes e tendo maior qualidade sonora. Então, pesquise bem as opções antes de decidir qual módulo comprar para o seu som. Lembrando que a maioria dos módulos americanos ainda utilizam a classe A/B pois lá fora, o custo de um módulo deste ainda é melhor do que aqui no Brasil.
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Um grande abraço e até a próxima!
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